De acordo com a análise elaborada pelo Instituto Brasileiro de Supply Chain (Inbrasc), as despesas na área de logística e supply chain (SC) são vistas como fortes indicadores. Isso porque, 59% dos entrevistados responderam que o custo logístico é considerado a principal referência dos serviços de SC, em segundo lugar ficou o custo giro/estoque com 56%.
Além disso, os itens citados impactam diretamente na remuneração dos líderes da área, já que 25% informaram levar em consideração o custo giro/estoque e 16% o custo logístico.
A análise também mostrou que a área de SC tem se desenvolvido e se reportado a cargos mais elevados como a presidência, foi o que afirmou 31% dos executivos. Além desta informação, 48% disseram que o supply chain já possui superintendência e diretoria.
A pesquisa foi aplicada com o propósito de delinear um cenário completo da evolução do setor no Brasil envolvendo aspectos gerais da área como processos, pessoas e tecnologia. Foram ouvidos diretores e gerentes de empresas de todos os portes.
Os líderes entrevistados no estudo mostraram que dentre as principais responsabilidades da área estão suprimentos (81%) e logística (81%). Sendo que, no universo total de respostas ligadas a suprimentos, a demanda é maior nas negociações/aquisições, na gestão de relacionamentos com os fornecedores e no desenvolvimento do fornecedor.
Já em logística, os esforços se concentram principalmente em inbound, armazenagem e outbound. Segundo a análise, dentre os desafios da área para os próximos dois anos estão a redução de custos com transporte (58%), o melhor atendimento ao cliente (53%) e a redução do custo de compras (48%).
Outros assuntos como as formas de treinamentos usadas nas empresas, o nível de colaboração e relacionamento e as melhores práticas usadas nas companhias também foram avaliadas no estudo.
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