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Empresas de logística mais ágeis e mais produtivas

Estamos iniciando o ano de 2013 e diante dos cenários que se apresentam, teremos um ano repleto de desafios.

Sabemos que a logística é um dos diferenciais competitivos das organizações, e em cenários mais desafiadores, surgem excelentes oportunidades para encontrarmos soluções criativas e inovadoras..

Entretanto, fazer diferente do que vem sendo feito não é tarefa fácil, pois exige diversas mudanças, sejam elas nos aspectos  de cultura, de hábitos e costumes, na forma de analisar o cenário, na forma de liderar as equipes, na forma de analisar os resultados de curto, médio e longo prazo dentre outras. Mas, como sabemos a palavra mudança por si só já causa um frio na barriga em grande parte das pessoas.

É muito comum vermos empresas com algum tempo de mercado, simplesmente irem desbotando, ou seja, a cada ano que se passa vão perdendo a sua cor, o seu tutano, a sua energia, a sua vontade de conquistar novas coisas e, a única cor que predomina é o vermelho de seu resultado. Esse processo é lento e, muitas vezes, imperceptível até que um belo dia a empresa simplesmente desaparece. No segmento logístico temos inúmeros casos que retratam esta situação e infelizmente, ainda teremos diversos outros.

Quando os executivos das empresas que estão se desbotando são perguntados sobre o que está ocorrendo, muitas vezes eles não possuem a clareza da situação. Simplesmente procuram transferir a culpa dos insucessos para o mercado, afirmando que a concorrência é desleal, que os preços estão sendo achatados, que os clientes estão mais exigentes, que os impostos estão inviabilizando o negócio e se desejarmos. Grande parte das vezes observamos uma transferência interna, ou seja o departamento A diz que fez a sua parte, mas o departamento B não conseguiu cumprir a sua parte. Por sua vez o departamento B mostra que as regras estabelecidas como foco no negócio não são observadas pelo departamento A, e assim a empresa como um todo continua se desbotando. Podemos pontuar mais de 50 razões elencadas por estes executivos, mas este não é o foco hoje.

O que ocorre, em grande parte das vezes, é que os executivos das empresas que vão desbotando, se preocupam tanto com o seu status quo que não conseguiram perceber e entender que é preciso mudar constantemente de forma ágil e produtiva,

O mercado não vai deixar de ser cada vez mais exigente em relação à qualidade dos serviços e aos custos praticados, a concorrência não vai deixar de ser acirrada (o que é muito bom para o mercado e para o negócio) e provavelmente, não  teremos grandes desonerações por parte do governo.

Logo, o caminho a seguir pelos prestadores de serviço logísticos (operadores ou transportadores) é a busca pela agilidade e produtividade que não é apenas baseada na aquisição de equipamentos modernos e tecnologia de ponta.

Em 2013 e, nos anos que se seguem, conseguirá se destacar no mercado, a empresa que:

  • Definir de forma clara a sua estratégia de negócios (foco, mercado, preço …)
  • Entender as demandas dos clientes atuais e futuros e o alinhamento destas com a estratégia de negócios estabelecida da empresa;
  • Entender os custos (diretos e indiretos) que o serviço prestado ao cliente gera e a margem de resultado deixada para a empresa, buscando aumentar o volume dos de maior margem e a reversão ou exclusão dos de margem menor;
  • Selecionar, desenvolver, engajar e reter uma equipe comprometida com os resultados e satisfeita com o ambiente de trabalho;
  • Ter processos que garantam a máxima produtividade dos recursos (humanos, materiais e de tecnologia)
  • Estar lado a lado com a comunidade, entendendo como pode ser feita uma integração entre empresa e o desenvolvimento da comunidade,
  • Remunerar os acionistas de acordo com os objetivos de curto, médio e longo prazo;
  • Estar atenta as regras do governo de uma forma geral
  • Manter executivos que consigam enxergar a necessidade de mudar

 

Bem, como podemos ver 2013 será um ano repleto de desafios, mas para aqueles que estiverem abertos as mudanças, também será um ano de grandes oportunidades.

 

Logo, é aproveitar este início de ano para refletir sobre que caminho a seguir: ser uma empresa de logística mais ágil e mais produtiva ou uma empresa que vai se desbotando ao longo dos poucos anos que lhe resta.

 

Hélio Meirim é CEO da HRM Logística, tendo atuado, por mais de 20 anos, no Brasil e no exterior, em cargos executivos de empresas nacionais e multinacionais nos segmentos de Operadores Logísticos, Transportadores, Varejo, E-Commerce, Indústria Farmacêutica, Alimentícia, Siderúrgica, Química e Agrobusiness.

Contatosmeirim@hrmlogistica.com.br

 


2 Comentários

  1. Tatiana Cabral. disse:

    Obrigado por dividir seus dedicados anos de experiência conosco. Concordo quando diz que as empresas devem estar abertas as mudanças, pois tenho percebido que por mais que o profissional tenha um olhar dinâmico e estratégico, as empresas ainda não estão dispostas a mudar seus padrões e visões organizacionais. Em alguns casos, esse é o maior limitador de um profissional; que conseguem enxergar soluções a médio e longo prazo. Ou talvez seu superior com medo de mudança,acaba limitando quem esta disposto a fazer a diferença.

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